Em 10 de dezembro de 1998, o diretor presidente da CESB – Confederação do Elo Social Brasil Jomateleno dos Santos Teixeira, após participar de um evento sobre instituições filantrópicas, se deparou com a apresentação de Viviane Senna, irmã e representante da Fundação do inesquecível piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna da Silva.
Na ocasião, Jomateleno, já sobre posse da informação de que a Fundação Ayrton Senna se localizava em Londres, aproveitou a deixa das perguntas para indagar Viviane Senna sobre o endereço da Fundação Ayrton Senna, resposta esta que obteve com muita dificuldade, já que, Viviane pareceu fazer de tudo para não responder, porém, não teve saída. E, surpresos ficaram todos os participantes ao ouvirem que “a fundação Ayrton Senna fica em Londres, o que fica no Brasil é o Instituto Ayrton Senna”.
Jomateleno, que já tinha essa informação, ainda de posse do microfone, delatou publicamente Viviane de estar à frente de uma instituição “pilantrópica”. Cercado por jornalistas, ele afirmou que ingressaria com uma ação para resgatar o nome do piloto Senna: “Depois de morto tornou-se inglês, certamente para manipulação das doações que são feitas em seu nome em todos os países do mundo, inclusive no Brasil, abrindo apenas um ‘instituto´ que não tem a fiscalização do Ministério Público como tem as fundações”.
A notícia teve destaque nas primeiras páginas de vários jornais. Na ocasião, diversos advogados ameaçaram processar Jomateleno dos Santos Teixeira pelas suas colocações públicas, porém, como as informações expostas pelo mesmo se mostraram incontestáveis, nenhum processo foi movido, ficando assim, também questionada e rotulada a Fundação Ayrton Senna como Instituição “Pilantrópica”.
A mídia classificou como “A CURVA DO $$”, afinal, todo valor recebido através da fundação supostamente fica em Londres, onde, o Ministério Público londrino fiscaliza se as arrecadações estão tendo sua destinação correta. Jomateleno ainda expôs: “Ficam pousando de preocupados com a educação do Brasil, francamente, nos poupem de tanta hipocrisia”.
Escrito por: Jomateleno dos Santos Teixeira
Revisão: Jaqueline Baltokoski de Meneses MTB0008815/PR